Pedra fundamental
O plano arquitetônico da nova sede do Tribunal Superior Eleitoral começou a ser desenvolvido em 2004, quando o arquiteto Oscar Niemeyer foi chamado para elaborar o projeto. No entanto, Niemeyer informou que o lote disponível, de vinte e um mil e quarenta e três metros quadrados, não era suficiente para o prédio que ele havia idealizado.
A solução foi dada em agosto de 2005, quando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral à época, ministro Carlos Velloso, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Aloísio Palmeira Lima, assinaram um acordo de permuta. O TRF da 1ª Região cederia o terreno vizinho ao lote onde seria levantada a obra, e em troca receberia o prédio hoje ocupado pelo TSE.
Com a área necessária à construção da obra - sessenta mil metros quadrados, somados os dois lotes -, o TSE e a empresa de Niemeyer firmaram o contrato, e em 5 de dezembro de 2005 foi lançada a pedra fundamental da futura sede do TSE.
A cerimônia reuniu servidores e autoridades da Justiça Eleitoral, como os ministros Gilmar Mendes e Cesar Asfor Rocha.
Foram depositados, no local, documentos para serem consultados cinqüenta anos depois, como os jornais do dia e a medalha comemorativa dos sessenta anos da Justiça Eleitoral.
O então presidente do TSE lembrou que o crescimento do eleitorado aumentou as demandas da Corte eleitoral. E destacou que a nova sede vai atender melhor às necessidades do Tribunal.
“Estamos aqui hoje iniciando a concretização de um sonho, o de levar o Tribunal Superior Eleitoral para um prédio condigno, para um prédio que os seus servidores possam trabalhar com tranqüilidade e com prazer”, sustentou o ministro aposentado Carlos Velloso, presidente do TSE em 2005.