Ajufe Mulheres apresenta pesquisa da participação feminina no Judiciário para o presidente do TSE
No encontro, Fachin reforçou o compromisso do TSE em promover a participação feminina na política e nos espaços de poder
No mesmo dia em que se celebra o primeiro Dia Internacional das Juízas (10), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recebeu mulheres integrantes da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que apresentaram uma pesquisa com o panorama da participação feminina no cenário jurídico nacional.
O presidente da Corte Eleitoral enalteceu a mobilização da Comissão Ajufe Mulheres para a realização do estudo. Fachin afirmou que as informações da pesquisa deverão ampliar debates que promovam a inclusão de mais mulheres nos diversos espaços do Poder Judiciário brasileiro.
Uma das representantes da Comissão, a juíza Clara Mota, Secretária de Auditoria do TSE, destacou que a pesquisa traz vários dados que demonstram que os Tribunais de Justiça do país ainda carecem de maior participação feminina nas mais diversas áreas.
A juíza aproveitou o encontro para ressaltar o protagonismo do TSE na promoção de ações para ampliar e fortalecer a participação feminina em espaços de poder, como as campanhas e a criação de núcleos específicos que debatem a participação feminina na política, principalmente.
Participaram da reunião a ministra substituta do TSE, Maria Claudia Bucchianeri; a secretária-geral da Corte Eleitoral, Christine Peter; a assessora do Núcleo de Inclusão e Diversidade do Tribunal, Samara Pataxó; e as integrantes da Comissão Ajufe Mulheres, as juízas Tani Wuster, Maria Candida Almeida, Marcelle Carvalho, Camila Milan, Priscilla Correa, Natália Lucchini, Julia Cavalcante, Janaina Cassol e Mara Lina Silva.
Ações previstas
Segundo a ministra Maria Claudia Bucchianeri, o estudo se soma a uma série de ações já em andamento. Segundo ela, entidades como a Ajufe e a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) já vêm se mobilizando para a inclusão de nomes de juízas para compor listas tríplices em diversas indicações para Tribunais Superiores.
A secretária-geral do TSE, Christine Peter, também lembrou que, além dessas atividades, deve ser formada uma rede de equidade, junto a representantes do Congresso Nacional, para discutir ações que fomentem as várias formas de ampliação feminina nos espaços de poder.
TP/DM