Você sabe o significado de “código-fonte da urna”? E de “hardware”? Confira, no Glossário de TI, na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), essas e outras expressões ligadas ao voto eletrônico e ao campo da tecnologia da informação na esfera eleitoral. 

Segundo o Glossário de TI, código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software que fornece as instruções para que ele funcione. O profissional de TI ou um programador "escreve" o programa em uma certa linguagem específica de programação.  

Depois, ele precisa converter as linhas de programação em linguagem de máquina, a única que o computador é capaz de entender. Essa linguagem de máquina também é chamada de código executável. Quando você compra um programa, portanto, você compra a linguagem de máquina e não o código-fonte.  

O código-fonte utilizado nas urnas e nos demais sistemas eleitorais é disponibilizado para acesso por partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Ministério Público, pelo Congresso Nacional, pelo Supremo Tribunal Federal, pela Controladoria-Geral da União, pela Polícia Federal, pela Sociedade Brasileira de Computação, pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, pelo Conselho Nacional de Justiça, pelo Conselho Nacional do Ministério Público, pelo Tribunal de Contas da União, pelas Forças Armadas, pela Confederação Nacional da Indústria e por sistemas integrantes, por entidades de fiscalização sem fins lucrativos e por departamentos de TI credenciados no TSE.  

O Glossário de TI também destaca que, apesar de as eleitoras e os eleitores, em geral, não terem conhecimento para inspecionar códigos-fonte, a representatividade de 16 classes de instituições traz a figura do chamado terceiro confiável. Isso significa que não haveria como um fraudador ou os próprios técnicos do TSE tentarem executar qualquer tipo de fraude no código da urna sem que isso fosse detectado por essas instituições.  

Já hardware, segundo o Glossário, representa todo componente físico, interno ou externo, de um computador ou celular, por exemplo. A parte física desses equipamentos é que sustenta e determina o que um dispositivo é capaz de fazer e como você pode usá-lo.   

Os equipamentos eletrônicos dependem sempre de um software para funcionar (e vice-versa), mas o hardware é um elemento igualmente importante. Nos equipamentos da Justiça Eleitoral que estão presentes no sistema de votação, a urna eletrônica, suas teclas, a tela e o coletor biométrico são exemplos de hardware.  

Expressões técnicas 

Lançado em julho de 2022, o Glossário de TI contém, até o momento, 35 verbetes utilizados no cotidiano do processo eleitoral brasileiro, mesmo em anos que intercalam eleições. Criado pela Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal Superior Eleitoral (Secom/TSE), o serviço tem como objetivo justamente facilitar a compreensão de expressões ligadas à tecnologia adotada no campo eleitoral. 

Embora esses jargões técnicos sejam desconhecidos por boa parte da população, é possível entender um pouco mais sobre o assunto em poucos cliques por meio do serviço on-line. 

Como consultar? 

Navegar pelo Glossário de TI é fácil e intuitivo: basta acessar a página do serviço e clicar na seta azul disponibilizada ao lado de cada uma das 35 expressões listadas. É possível ainda fazer a consulta por palavra-chave, por meio da barra de buscas localizada no topo da tela. 

Caso prefira, a pessoa interessada pode também acessar uma versão do Glossário de TI no formato cartilha (PDF), que pode ser baixada no Portal do TSE. 

GR/LC, DB