Pouco depois das 13h deste domingo (6), dia do 1º turno das Eleições Municipais de 2024, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, visitou o Centro de Divulgação das Eleições (CDE), local que recepciona toda a mídia nacional e internacional que cobre o pleito deste ano diretamente do edifício-sede do Tribunal, em Brasília. Na visita, ela fez um breve balanço e deu um panorama da manhã de votação em todo o país. Segundo a ministra, até aquele momento, tudo havia transcorrido com segurança, tranquilidade e normalidade.   

"Até agora as eleições estão tranquilas, não há nenhuma ocorrência grave, nada significativo. Todas as providências adotadas, tanto de segurança do eleitor quanto de chegada das urnas devidamente nos locais, todas as medidas adotadas estão hoje com seus efeitos comprovados. Os eleitores estão indo às urnas do Brasil inteiro, desde as 8h da manhã, no horário de Brasília. Temos um número significativo de presença”, informou.  

A ministra também disse que os eleitores chegaram regularmente aos locais da votação e que as ocorrências trazidas pela polícia ou relativas a riscos eleitorais, bem como as substituições de urnas, estavam dentro da normalidade.  

Integridade 

Durante a visita, jornalistas puderam fazer algumas perguntas. Uma delas tratou do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. A ministra acompanhou um desses testes na manhã deste domingo, em Belo Horizonte (MG). Ela exaltou o alto nível de confiança que o povo brasileiro tem nas urnas eletrônicas e a garantia pelo TSE de que são absolutamente confiáveis.  

Violência política 

Jornalistas também indagaram sobre a violência política nestas eleições e sobre o Observatório de Direitos Políticos Fundamentais da Mulher. Segundo a ministra, o observatório foi criado para acompanhar eventuais casos de violência de gênero e adotar as providências cabíveis no âmbito eleitoral. Contudo, os resultados desse acompanhamento não devem sair agora. “Todo tipo de violência não é aceitável no Estado de Direito, menos ainda em um dia em que a pessoa precisa votar e exercer o seu direito de se candidatar”, afirmou. 

E-Título 

Em relação ao aplicativo e-Título, a ministra explicou que houve um grande número de acessos simultâneos por minuto e, em razão disso, as pessoas que acessaram o aplicativo entraram em uma espécie de fila. “Não houve problema algum. O que há é uma demora na resposta, considerando-se exatamente o número de acessos que foram feitos. À medida que iam sendo atendidos, [o aplicativo] se regularizou e voltou à resposta normal. Desde a manhã, a situação está regular”, finalizou. 

CL/LC, DB