Ministra Cármen Lúcia abre evento “Direitos: Humanas” com falas de mulheres
Iniciativa ocorre ao longo desta terça (10) no TSE, em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos
Para ouvir vozes femininas pela democracia brasileira e em uma homenagem ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado nesta terça-feira (10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promove, ao longo do dia, o evento “Direitos: Humanas – Voz (da mulher) pela Democracia”, um encontro com mulheres de todo o Brasil e de diversas áreas para conversas, exposições, troca de ideias, propostas e reflexões.
Na abertura da iniciativa nesta manhã, ocorrida no Espaço Ministro Sepúlveda Pertence, a presidente do Tribunal, ministra Cármen Lúcia, afirmou que 10 de dezembro é um dia para pensar e celebrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta mesma data, em 1948. O documento completa 76 anos hoje.
A magistrada destacou que o dia é uma oportunidade para as mulheres, juntamente com os homens, pensarem o que é bom para todas as pessoas e o que pode ser feito para se chegar à igualação, uma ação permanente pela igualdade.
“Que a declaração dos direitos não seja apenas um verbo, mas que seja uma ação permanente, para que a gente tenha um mundo com mais paz, um mundo mais justo e com liberdade para todas as pessoas serem o que quiserem ser. Eu tenho dito que a democracia é isso: o fazer todo dia com a vida. Todo dia a gente faz. Quando a gente faz junto, talvez possamos fazer mais, e, principalmente, mostramos que juntos, unidos, homens e mulheres, é muito melhor para todos”, declarou a ministra.
Conversa de mulher
“Conversa de Mulher”, uma das atividades do encontro “Direitos: Humanas”, ocorreu pela manhã. A ação foi dividida em três painéis: "Força da Mulher", "Fé na Mulher" e "Perfume de Mulher".
O evento reuniu mulheres das mais diversas áreas da sociedade, como magistradas, empresárias, artistas, bordadeiras, pesquisadoras, professoras, economistas, jornalistas, advogadas, médicas, mães, escritoras, lideranças indígenas e acadêmicas.
“Este é um dia em que nós não estamos aqui para falar, estamos aqui para ouvir aquelas que têm a força da mulher, a fé na mulher e o perfume de mulher. São conversas de mulher, ouvindo pessoas que têm essa força na sua vida, como exemplo para todas nós, a fé na vida e nas pessoas e, principalmente, o aroma de democracia para todos”, concluiu a ministra Cármen Lúcia, ao anunciar o começo das atividades que viriam a acontecer pela manhã.
Dia Internacional dos Direitos Humanos
O Dia Internacional dos Direitos Humanos simboliza a aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948 da Declaração Universal dos Direitos Humanos – documento histórico que representa um compromisso global com o reconhecimento e na proteção dos direitos fundamentais de todos os seres humanos, independentemente de origem, raça, gênero, religião ou outra característica.
Confira a programação.
AN/EM, DB