Hora do Planeta: TSE participa da ação pelo 3º ano consecutivo e apaga as luzes sábado (25)
Iniciativa consiste em desligar as luzes das 20h30 às 21h30, para chamar atenção sobre mudanças climáticas e consumo racional de recursos
A discussão sobre o impacto gerado pelas mudanças climáticas e pela perda da biodiversidade é atual e exige a adoção de medidas urgentes pelas autoridades mundiais. Como forma de conscientizar a população sobre a necessidade de preservar a natureza e repensar a ação humana no meio ambiente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aderiu à Hora do Planeta, ação idealizada pela organização não governamental voltada à conservação global WWF. Assim, neste sábado (25), às 20h30, a iluminação do Tribunal será desligada por uma hora.
Luzes desligadas
É a terceira vez que a Corte Eleitoral participa da ação, que nasceu em 2007 em Sydney, na Austrália, e já conta com milhares de adeptos espalhados por 190 países e territórios. O ato consiste em apagar as luzes de residências, comércios e prédios públicos uma vez ao ano durante 60 minutos.
Apesar de não representar uma economia significativa no consumo de energia elétrica do órgão, a atitude é bastante simbólica e visa chamar atenção para a questão do uso racional dos recursos naturais, como explica o chefe da Seção de Gestão Socioambiental (Segesa) do TSE, Diogo Silveira. “Tomamos conhecimento [sobre a iniciativa] por meio de publicidade realizada pela própria WWF. O evento é global e tem adesão de diversas organizações ao redor do mundo”, destaca o servidor.
Todas e todos podem participar
Participe também da Hora do Planeta, maior mobilização do mundo em prol da defesa do meio ambiente. Para colaborar com a iniciativa, basta manter as luzes de casa desligadas das 20h30 às 21h30 deste sábado (25), sempre no horário local.
Aproveite para compartilhar o momento nas redes sociais com as hashtags #HoraDoPlaneta e #AMaiorHoraDoPlaneta e marcar o TSE e a WWF Brasil no Twitter (@tsejusbr e @wwfbrasil) e nas demais redes sociais (@tsejus).
Prédio sustentável
A gestão sustentável é uma das políticas socioambientais instituídas pelo TSE. Em funcionamento desde 2017, a Usina Minigeradora Fotovoltaica do Tribunal é responsável pela produção de cerca de 20% da eletricidade consumida nos dois prédios da Corte.
A sustentabilidade também está presente nos banheiros do TSE, que contam com sanitários a vácuo. O sistema permite uma economia de até 90% no consumo diário de água, se comparado ao de uso doméstico. Ao contrário da descarga comum, que trabalha com fluxo de 7 a 20 litros por acionamento, essa tecnologia opera com uma descarga muito reduzida, de apenas 1,2 litro de água.
O programa “Descarte Legal” é outra ação colocada em prática pelo TSE. Com a ideia de sustentabilidade mais focada no quadro funcional, o projeto contemplou a instalação de um espaço próprio para a entrega de pilhas e baterias usadas na Corte. O objetivo é fazer com que servidores e colaboradores estejam mais conscientes e integrados ao movimento de preservação ambiental.
Responsabilidade social e ambiental
O compromisso da Corte com as pessoas e com o planeta em que vivemos também se estende às contratações públicas. Entre 2019 e 2022, a Seção de Gestão Socioambiental examinou 237 processos licitatórios e sugeriu a adoção de 1.488 critérios nas áreas sociais, ambientais e de acessibilidade. Os números podem ser consultados no Painel Gerencial de Gestão Socioambiental no Portal do TSE.
O chefe da Segesa explica que o treinamento contínuo e a consulta à ferramenta permite que os setores do Tribunal tenham autonomia para estabelecer os requisitos de sustentabilidade. Dessa forma, o assessoramento passa a ser necessário somente em casos bem específicos. “O número de análises pela unidade socioambiental vem diminuindo, devido ao amadurecimento do processo de avaliação de critérios de sustentabilidade pelas próprias unidades responsáveis pelas contratações”, observa Diogo Silveira.
BA/LC, DM
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