A JE Mora ao Lado: radialista destaca a importância da comunicação no atendimento aos eleitores

José Ronaldo, de Coqueiral (MG), foi convocado para atuar como mesário pela primeira vez há 20 anos

26/01/2023 15:00

Uma boa comunicação é fundamental para que os mesários possam trabalhar bem e atender com tranquilidade e segurança a eleitoras e eleitores no dia das eleições. Esse é o entendimento do radialista e bancário José Ronaldo Nicézio, de 41 anos, mais conhecido como Zé, que atua há 21 como mesário nos pleitos da pequena cidade de Coqueiral, em Minas Gerais. Ele diz que aproveita a experiência profissional para atender com maestria o eleitorado.

“O ambiente é gostoso, e eu posso aproveitar a minha experiência como bancário e radialista para atender as pessoas. É gratificante e não é muito diferente [...], além da experiência com documentos de identificação, digitação de números e a facilidade para lidar com a documentação que deve ser organizada no final da votação”, conta.

Veja a entrevista no canal do TSE no YouTube.

José Ronaldo nasceu em Coqueiral e a maior parte da família também mora na cidade, em que vive com o marido, dois cachorros e um gato. Seu hobby, a música, o levou a trabalhar como locutor em uma rádio, onde pôde unir o útil ao agradável e desenvolver mais ainda a comunicação.

A cidade de Coqueiral é pequena e tem a economia voltada para a agricultura, com destaque para as plantações de cafés e as produtoras de cachaça. Como na maioria das cidades do interior, é possível conhecer praticamente todas as pessoas que moram no local e, para ele, isso facilita muito o trabalho.

Contribuição para a sociedade

Quando José Ronaldo tinha 20 anos de idade, época em que as urnas eletrônicas ainda eram uma novidade no país, ele foi convocado para ser mesário pela primeira vez, e aceitou o convite. Até hoje, continua cumprindo o papel como voluntário da Justiça Eleitoral, por considerar muito importante prestar essa contribuição para a sociedade e para o país.

A JE Mora ao Lado - José Ronaldo 26.01.2023

“Aqui na cidade, as pessoas são muito simples, e a grande maioria tem dificuldade de lidar com as máquinas. Muitos chegavam e ficavam apreensivos, porque não sabiam como votar. Foi a primeira vez que eu votei e foi uma experiência muito marcante. Eu tinha ainda essa missão de orientar os eleitores, explicar como funcionava a urna, além de transmitir tranquilidade e segurança. Era preciso mostrar que era algo simples, que não haveria por que ter preocupação, e daria tudo certo”, lembra.

Ele recorda também que o treinamento dos mesários para os primeiros pleitos com a urna eletrônica foi fundamental para que todos os que estavam trabalhando agissem com calma e deixassem os eleitores menos inseguros com a nova forma de votar. “O mesário tem que ouvir os eleitores, atendê-los e ajudá-los no que for necessário. O seu papel é muito importante para que a eleição aconteça, e como cidadão estou trabalhando para um bem maior, que é o acontecimento da eleição e da democracia”, afirma.

Cuidado e atenção

No dia da eleição, segundo destaca o radialista, o clima pode ficar tenso quando vai se aproximando o horário final da votação, momento em que os fiscais de partidos ficam a postos para contabilizar os votos da seção in loco.

“Isso ocorre principalmente nas eleições municipais: as pessoas já começam a ficar um pouco eufóricas para saber o resultado. Então, é o momento de a gente ter muito cuidado e atenção, inclusive com as pessoas. Como a cidade é pequena, muitas vezes, o resultado das eleições já é conhecido quando é encerrado o horário das eleições”, ressalta.

Série Mesários

Essa história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.

PG/LC, DM

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