A JE Mora ao Lado: “É impossível fraudar a urna”, afirma mesário do Mato Grosso do Sul

Desde 2006, Fernando Guimarães atua na função em Campo Grande (MS) e destaca a lisura da urna eletrônica

15/08/2023 15:00 - Atualizado em 15/08/2023 19:22

E lá se vão nove eleições a serviço da Justiça Eleitoral. Desde 2006, a cada pleito, o engenheiro e professor Fernando Camargo Guimarães, de 61 anos, atua como mesário em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Ele destaca a lisura do processo eleitoral, em especial, a segurança da urna eletrônica. “É impossível ter algum tipo de fraude ou manipulação”, afirma.

Com mais de 2 milhões de eleitores, o estado do Mato Grosso do Sul possui economia voltada ao agronegócio, em especial grãos e pecuária.

Votação segura e confiável

Cada seção eleitoral é composta por um secretário, um presidente de mesa e dois mesários. Além deles, a votação é acompanhada por fiscais de cada partido. Fernando lembra que, antes de iniciar a votação, é emitida a zerésima, que comprova que a urna não possui votos. E, ao final, é gerado o Boletim de urna, com a votação de cada candidato. “É impossível votar por outra pessoa”, garante o engenheiro.

Assista à entrevista no canal do TSE no YouTube.

Eleições em família

Assim como ele, a filha também atua como mesária. “Ela foi observando, gostou e, hoje, também é presidente de seção”, conta. “Ela foi aprendendo comigo”, orgulha-se.

A JE Mora ao Lado - 15.08.2023

A afinidade é tão grande que, no dia da eleição, pai e filha trocam figurinhas sobre o processo de votação e comparam até os resultados de cada seção eleitoral. “Na hora do almoço, a gente se encontra e troca experiências sobre o que está acontecendo em cada seção”, diz.

Cumplicidade e confiança

Na atual função de presidente de seção, o professor afirma que utiliza a didática da sala de aula para orientar e até mesmo para ensinar os novos mesários e eleitores que vão votar. De acordo com ele, a presença frequente, pleito após pleito, permitiu, inclusive, fazer novas amizades com eleitores da seção em que trabalha. “Com o tempo, a gente acaba conhecendo quase todo mundo que comparece à seção”, diz.

Ele conta que alguns eleitores levam os filhos para votar e, com o tempo, essa relação se transforma em amizade. “Você acaba acompanhando o crescimento dos meninos”, relata. Segundo ele, essa proximidade gera uma relação de confiança e cumplicidade. “É igual a quando você vai comprar algo sempre no mesmo lugar. A pessoa se sente tranquila na hora em que chega para votar e vê uma pessoa conhecida”, afirma.

Série Mesários

Esta história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.

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