Formação do Comitê de Estatística da Justiça Eleitoral é debatida no TSE
Informações sobre composição e atribuições foram apresentadas no I Fórum Nacional de Estatística Processual

A Justiça Eleitoral (JE) sempre busca inovar e investir em avanços que resultem em benefícios para a sociedade. Nesta quarta-feira (12), dentro do I Fórum Nacional de Estatística Processual e Gestão Processual Eleitoral, mais uma dessas novidades foi apresentada: a criação do Comitê de Estatística da Justiça Eleitoral, ainda sem data para instalação. O evento acontece até amanhã (13), na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Serão oito as atribuições totais do Comitê de Estatística da JE:
- No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), representar a JE no Comitê de Apoio Técnico destinado a auxiliar a sistematização da parametrização do Banco Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud);
- Promover estudos e reuniões com o objetivo de revisar a parametrização das regras de extração dos dados processuais eleitorais;
- Padronizar os procedimentos adotados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) no sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe);
- Manter no Portal do TSE uma tabela com a descrição das classes processuais e respectivos indicadores;
- Atuar para que as tabelas processuais unificadas sejam utilizadas na versão mais recente nos sistemas processuais;
- Subsidiar a parametrização dos indicadores do Sistema de Extração de Dados Estatísticos (Atena);
- Propor ações de saneamento das informações já processadas no DataJud;
- Espalhar informação e conhecimento por meio de publicações e seminários.
Os detalhes sobre a instalação do Comitê ficaram a cargo das servidoras Claudia Eirado, da Secretaria de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental (SMG) do TSE, e Fabiana Pacheco, do TRE de São Paulo, ambas integrantes do Comitê de Parametrização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Composição
De acordo com Claudia Eirado, o Comitê será composto por representantes do TSE vindos da SMG, da Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), da Secretaria Judiciária (SJD) e da Assessoria do Processo Judicial Eletrônico (ASPJe). Além deles, integrantes de corregedorias e secretarias judiciárias de TREs das cinco regiões brasileiras também farão parte do grupo.
“Nossa ideia é ter um Comitê maior, mais amplo, para que possa ser criada uma rede colaborativa para o desenvolvimento e alcance de diversas metas. Serão dez representantes dos Tribunais Regionais, porém eles trabalharão em contato com todos os estados para que mais ideias sejam colhidas e aplicadas”, explicou Claudia.
JM/LC, DM
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