A JE Mora ao Lado: mesária em Almenara (MG) acompanhou transição do voto em papel para o eletrônico

“Antigamente, era bem mais difícil, bem mais trabalhoso”, lembra a professora Iramilde Freire

13/04/2023 15:00 - Atualizado em 17/04/2023 15:36

Uma história de defesa da democracia e de admiração pela rápida evolução do sistema eleitoral. Esse é o saldo acumulado pela professora Iramilde Freire, que há mais de três décadas trabalha como mesária em uma seção eleitoral em Almenara (MG).

Ela começou como secretária de seção, em meados dos anos 1980, e hoje ocupa a função de presidente da mesa receptora de votos, uma atribuição que, segundo a docente, apesar de exigir alto grau de responsabilidade, também é bastante gratificante.

“Mas foi tudo tranquilo, deu tudo certo, não tive problema nenhum. É muito importante a gente contribuir com a Justiça Eleitoral, porque afinal de contas nós somos brasileiros e temos que exercer nosso papel de cidadãos”, afirma ela, que pretende ser mesária até se aposentar.

Veja a entrevista no canal do TSE no YouTube.

Voto eletrônico foi divisor de águas

Como auxiliar da Justiça Eleitoral, ela pôde acompanhar de perto a transição do voto manual – que consistia no registro da escolha do eleitorado em cédulas de papel – para o informatizado, no qual os números das candidaturas são digitados e gravados nas urnas eletrônicas.

A JE Mora ao Lado - 13.04.2023

A mudança do sistema analógico para o digital foi, nas palavras de Iramilde, uma verdadeira “reviravolta”, pois além de promover mais agilidade na coleta dos votos e na divulgação dos resultados, também trouxe benefícios para a equipe de mesários.

“Facilitou muito nosso trabalho, né? Porque antigamente era bem mais difícil, bem mais trabalhoso”, conta Iramilde, ao explicar que, nos tempos do voto em papel, era necessário recolher a urna de lona e levar até outro local, onde teria início o processo de contagem das cédulas manualmente, uma a uma.

Série Mesários

Essa história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro de 2022, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.

BA/LC, DM

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