Agora é oficial. As Eleições 2022 começaram. A cada seção, eleitoras e eleitores chegam e depositam nas urnas, não apenas o voto, mas a confiança de que cada voto é importante, a esperança nas candidatas ou candidatos escolhidos, e a certeza de que faz parte de algo maior: a democracia brasileira. São mais de 472.075 seções principais espalhadas pelos 5.570 municípios brasileiros e em 181 cidades localizadas no exterior.

Uma das primeiras a votar no Centro de Ensino Fundamental 03, no bairro Asa Sul, de Brasília (DF), Elisabeth Reis, de 66 anos, saiu da sala de votação emocionada.  “Estou mesmo chorando. Não importa quem vai ganhar. Somos brasileiros e isso faz parte da história da nossa democracia, de poder participar de um processo tão importante que nos dá a abertura de escolher nossos representantes”, disse.

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Delizelha Souza da Cunha, de 72 anos, que vota no mesmo local, foi cedo com a amiga para começar o dia bem. “Vim cedo porque esse é o nosso maior compromisso como brasileiro. Achei o segundo a mais para votar, a cada cargo, bom. Eu conferi direitinho e depois apertava “confirma”. Trouxe minha colinha para facilitar e não errar. Nem tirei meu celular de dentro da bolsa, e foi tudo tranquilo. Eu faço questão de estar presente, de participar”, afirmou.

Celular com mesário

Não se esqueça: é proibido entrar na cabine de votação com celular ou com máquina fotográfica, filmadoras e rádio comunicação. Após entregar o documento de identificação ou depois de mostrar a versão digital do e-Título pelo celular, o eleitor deve desligar o aparelho e proceder de acordo como orientado pelo mesário.

Ordem de votação

A colinha é aquele famoso papel onde a eleitora ou o eleitor anota os números das candidatas e candidatos, para não errar na hora de votar. Se você ainda não foi para seção, anota aí agora num papel. A ordem dos cargos é essa: deputado federal (com quatro dígitos), deputado estadual ou distrital (com cinco dígitos), senador (com três dígitos), governador (com dois dígitos) e presidente da República (com dois dígitos).

Cecília Sotter, 33 anos, também disse estar emocionada ao votar.  “Na hora que eu apertei o botão “confirma”, passou um filme na minha cabeça. Eu voto desde os 16 anos, e nada melhor do que o exercício da democracia para pensar num futuro melhor para o Brasil, a cada eleição. E todos precisam ter consciência disso. Independente de quem ganhar, é muito representativo poder escolher quem a gente quer ver nos representando e escolher o futuro do país”, destacou.

Norma Francisca, de 52 anos, moradora do Rio de Janeiro, votou em trânsito na mesma escola das demais. “Foi tudo muito tranquilo, seguro e rápido. Eu só atravessei a rua de onde estou hospedada e pronto. Em minutos, fiz a minha parte”, contou.

MM/CM