A JE Mora ao Lado: trabalho dos mesários é imprescindível para a realização do pleito

Mesária pela primeira vez, Marlene Aparecida de Marqui está empolgada por servir ao país por meio da colaboração nas Eleições 2022

18/10/2022 16:57 - Atualizado em 18/10/2022 18:42

Marlene Aparecida de Marqui, 66 anos, está empolgada com o trabalho durante as Eleições 2022. Muito embora seja a primeira vez como mesária, ela já trabalhou para a Justiça Eleitoral nos anos 1980, como escrutinadora – a responsável pela contagem dos votos, tendo minuciosa atenção ao número obtido por cada candidato, partido, chapa etc. Por essa razão, a animação com a oportunidade de aprender sobre o sistema eletrônico de votação e participar novamente do pleito, de forma mais efetiva e moderna, é indescritível.

Veja a entrevista no canal do TSE no YouTube.

O amor pela pátria e pela democracia, somado ao apreço pela política, é o que mais motiva Marlene a exercitar a cidadania e colaborar com o país. A moradora de São João das Duas Pontes (SP) ressalta que o trabalho dos mesários é imprescindível para a realização das eleições.

LR Moreira/Secom/TSE - JE - SP MARLENE APARECIDA DE MARQUI_MJOA -18.10.2022

Evolução

Marlene morou na capital paulista por muitos anos, tendo trabalhado em empresas de economia mista. Por isso, era chamada a atuar como escrutinadora na apuração dos votos registrados em cédulas de papel. Marlene comemora a evolução do sistema eleitoral e afirma que, antigamente, a contagem era muito precária e complicada.

“A estrutura não se compara. A situação é completamente diferente. Era uma loucura contar as cédulas, muitos votos se perdiam, as pessoas não lembravam o número ou o nome do candidato, votos caíam no chão, era uma loucura! Hoje em dia, a pessoa não encontra muita dificuldade para votar”, compara.

De volta ao trabalho

Devido a um acidente, Marlene se mudou para o interior de São Paulo, para a pequena São João das Duas Pontes, cidade com aproximadamente três mil habitantes. Ela explica que sempre teve simpatia pela política, que gosta e acompanha como pode. Para ela, muitas pessoas podem achar que a empolgação por voltar a trabalhar para a Justiça Eleitoral seja um exagero. Porém, acredita que, sem o trabalho dos mesários, voluntários ou convocados, a forma com que o pleito acontece atualmente seria inviável.

“Fiquei muito feliz com a convocação. As pessoas podem até achar exagero, mas para mim é super importante essa liberdade democrática de ir às urnas e escolher quem quiser que seja eleito. Eu já participei do treinamento e posso atestar que é tudo bem vigiado, moderno e seguro”, garante.

Marlene ressalta, ainda, sua importância para o pleito, mesmo trabalhando em uma seção eleitoral tão pequena. Ela destaca que outras pessoas poderiam participar, pois o respeito da população pelas eleições é muito grande. “Nossa cidade é pequena, mas as pessoas levam as eleições bem a sério”, resume.

Série Mesários

Essa história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.

RS/LC, DM

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