A JE Mora ao Lado: ser mesário estreita o vínculo com a comunidade
Para mesária de Campo Grande (MS), esse é um dos benefícios em atuar nas eleições colaborando com a Justiça Eleitoral
“Eu quis ser mesária para conhecer a estrutura, o sistema e saber do que eu estou falando”. É assim que a advogada Paula Braga, de Campo Grande (MS), de 29 anos, explica a motivação para se voluntariar e auxiliar a Justiça Eleitoral (JE) nas eleições.
Voluntária desde 2018, ela aprendeu em casa, com a mãe, mesária durante anos, a importância de atuar colaborando com a Justiça Eleitoral e a democracia. “Quando fiz faculdade de direito, percebi que todo cidadão deveria saber um pouco das leis”, explica.
Veja a entrevista no canal do TSE no YouTube.
Segundo Paula, ser mesária deu para ela a visão exata de como as eleições funcionam, como a urna é entregue, como é aberta. “A gente desconhece tudo. Costumo dizer para os meus colegas que todo mundo deveria ser mesário para entender a dinâmica das eleições”, afirma.
Outro fator positivo para ela foi a proximidade com a comunidade, conseguida a partir da atuação nas eleições. Paula conta que, quando pessoa é mesária, acaba conhecendo mais gente. “Hoje em dia, eu passo na rua e as pessoas me reconhecem, falam: ‘Olha a mesária ali’. A gente cria um certo vínculo com a comunidade”, observa.
Série Mesários
Esta história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.
MM/MSM, DM
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