Liderança é tema de bate-papo na terceira edição da série “Mulheres Debatem”

Participam do encontro a empresária Luiza Trajano, a deputada federal Joênia Wapichana e a vereadora Duda Salabert

Mulheres debatem liderança - 16.03.2021

Na próxima sexta-feira (19), às 15h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza a terceira edição da série “Mulheres Debatem” e, desta vez, o tema a ser discutido é “liderança”. Para tratar desse assunto tão atual, três grandes personalidades foram convidadas para falar de suas experiências: a empresária Luiza Helena Trajano, a deputada federal Joênia Wapichana e a vereadora Duda Salabert.

O encontro virtual será aberto pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, com transmissão ao vivo pelo canal do tribunal YouTube. O bate-papo com as convidadas será mediado pela jornalista Petria Chaves e faz parte de uma série de ações do TSE para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

Ao todo, serão quatro encontros neste mês com temas diversos. A série de diálogos é organizada pela Comissão TSE Mulheres, que tem o objetivo de incentivar a participação feminina na política e na Justiça Eleitoral.

Conheça mais sobre as convidadas

A empresária Luiza Trajano tem 69 anos e nasceu em Franca (SP). Ela é dona de uma das maiores redes de lojas de varejo do Brasil, o Magazine Luiza, e se tornou inspiração para empreendedores do país inteiro, especialmente para as mulheres. Quando assumiu os negócios da família, o Magazine Luiza era apenas uma rede de lojas no interior do estado de São Paulo.

Com empenho e muito trabalho, Luiza Trajano transformou a marca em uma das maiores e mais conceituadas do mercado. Há 25 anos à frente do grupo, a história de Luiza Trajano é um exemplo para todos os empreendedores que buscam sucesso em seus respectivos segmentos e pode ensinar como desenvolver uma liderança realmente eficiente e eficaz. 

A deputada federal Joênia Batista de Carvalho, mais conhecida como Joênia Wapichana, além de ser a primeira mulher indígena a exercer a profissão de advogada no Brasil, também é a primeira mulher parlamentar indígena.

Eleita em 2018, ela nasceu na comunidade Cabeceira do Truarú, localizada na etnorregião Murupu e na zona rural do município de Boa Vista, Roraima. Aos oito anos, deixou a comunidade onde nasceu e se mudou com a mãe para a capital do estado. Falante de sua língua nativa, aprendeu português e começou a se interessar pelos estudos. Depois de concluir o ensino médio, passou a trabalhar em um escritório de contabilidade durante o dia, enquanto cursava Direito à noite. Formou-se em 1997 pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) e, na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, cursou mestrado.

A professora Duda Salabert (PDT) foi eleita para a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte (MG) como primeira candidata transgênero em uma votação recorde ― obteve mais de 37 mil votos. Em 2018, quando havia disputado a eleição para o Senado por Minas Gerais, já havia obtido mais de 350 mil votos.

A maior motivação para atuar na política, segundo a professora, é ajudar a construir um modelo de gestão que se atente aos grupos minoritários. Para ela, a cidade ideal ouve a voz dos movimentos sociais. E tem respeito pelos animais, pessoas LGBTs, negros e mulheres.

IC/CM, DM

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