TSE participa de pesquisa de Oxford sobre produtividade e bem-estar no teletrabalho
Pesquisa tem objetivo de avaliar intervenções comportamentais para aumentar produtividade e bem-estar dos servidores e servidoras
O TSE firmou parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, para realização de pesquisa que avaliará a efetividade de intervenções comportamentais para aumentar a produtividade e o bem-estar de servidores públicos durante o trabalho remoto. As intervenções são sugestões de pequenas ações que a própria pessoa pode realizar para experimentar novos comportamentos que, neste caso, serão direcionados para seu bem-estar, qualidade de vida no trabalho, gestão do tempo, entre outros.
A pesquisa será realizada em duas fases: piloto e experimental. A piloto contará com a participação de 86 servidoras e servidores indicados pelas unidades do Tribunal que receberão, já nesta segunda-feira (31), o link do ambiente da Universidade em que responderão ao questionário on-line. Esta etapa tem o objetivo de checar a viabilidade de implementação, computar o poder estatístico e melhorar a pergunta/as hipóteses do estudo e terá duração de oito semanas.
Neste período, a Universidade pretende coletar informações baseline (linha de base do projeto, que significa um ponto de partida muito bem definido), além de gerar insights generalizáveis para a fase experimental. A segunda fase engloba ações práticas e a previsão é que seja ampliada a todos os servidores e servidoras em agosto deste ano.
Resultados de estudo observacional (Duke Remote Work Survey), realizado em 2020, mostraram que o tempo gasto com trabalho improdutivo (relacionado à falta de autocontrole) e a falta de interações sociais (relacionada à socialização nas Organizações) foram os maiores desafios citados pelos servidores públicos em trabalho remoto.
A pesquisa será realizada apenas em instituições públicas e, até o momento, o experimento encontra-se em pelo menos cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Israel e Reino Unido). No Brasil, além do TSE, participam também o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Economia.
Para Ana Cláudia Mendonça, secretária de Gestão de Pessoas do TSE, o Tribunal só tem a ganhar como protagonista da pesquisa pois, como produto final, além da produção de artigo acadêmico que avalia os resultados da pesquisa, será entregue ao TSE um relatório de políticas com recomendações e insights realizáveis, a partir de evidências rigorosamente obtidas. Baseada nesse estudo, a SGP poderá fazer propostas que melhorem a experiência de trabalho das pessoas, personalizando mais ainda as ofertas de produtos e serviços alinhados com o perfil do Tribunal.
“A parceria representa uma interação entre TSE e Universidade de Oxford em que teremos a oportunidade de troca avançada de conhecimentos, ideias e lições aprendidas”, disse a secretária.
GA/CM