Presidente do TSE vai atuar como observador das eleições mexicanas
Agenda prevê encontros com autoridades eleitorais do México e a mediação de painel sobre combate à desinformação
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, acompanhará como observador convidado as eleições mexicanas que acontecem neste domingo (6). Na ocasião, os cerca de 90 milhões de eleitores elegerão mais de 20 mil ocupantes de cargos públicos, incluindo 15 governadores, 30 assembleias locais e 500 deputados federais.
A agenda oficial do presidente da Corte Eleitoral brasileira começa nesta sexta-feira (4). Barroso irá mediar um debate sobre estratégias para combater a desinformação no processo eleitoral. O painel terá a participação do diretor executivo de capacitação eleitoral e educação cívica do México, Roberto Cardiel, e do coordenador nacional de comunicação social do Instituto Nacional Eleitoral (INE) daquele país, Rubén Álvarez.
Ainda na sexta (4), o presidente do TSE acompanhará o programa de visitantes e, no sábado (5), participará de vários painéis e reuniões com autoridades eleitorais e com representantes de todos os grandes partidos políticos mexicanos.
Já no domingo (6), Barroso observará os preparativos e o desenrolar do dia do pleito, além de conversar com autoridades e mesários nos locais de votação. A missão do observador eleitoral é apoiar a melhoria e o fortalecimento dos processos e sistemas eleitorais.
E na segunda-feira (7), o ministro se reunirá com o presidente do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário Federal (TEPJF), José Luís Vargas Valdez. Os encontros, que têm por objetivo o aprofundamento da cooperação bilateral com o México em matéria eleitoral, observarão todas as medidas sanitárias de prevenção à Covid-19.
Além dos observadores convidados, a eleição mexicana vem sendo acompanhada por uma Missão de Visitantes Estrangeiros (MVE) da Organização dos Estados Americanos (OEA). Desde 2009, a OEA observa os processos eleitorais no México, com equipes de especialistas em organização eleitoral e tecnologia, financiamento político-eleitoral, segurança eleitoral, liberdade de expressão e uso de redes sociais, entre outros temas, a exemplo do que tem ocorrido com o Brasil desde 2018.
MC/LC, DM