Urna eletrônica permite recontagem de votos e é auditável
Boletim de Urna, emitido logo após o término da votação, é uma das formas de fiscalizar o resultado da eleição
Ao contrário do que dizem na internet, a tecnologia não é inimiga da transparência. Um vídeo publicado na internet defende a impressão do voto como forma segura de recontagem e de verificação do resultado do pleito. Será que essa informação tem algum embasamento? A série Fato ou Boato, criada para esclarecer fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro, explica por que o voto impresso não é tão seguro como o eletrônico.
Fato ou Boato?
A ideia pode até parecer consistente, mas, na prática, não é tão simples assim. Com as cédulas dos números digitados pelo eleitorado, seria muito mais fácil quebrar o sigilo do voto, uma vez que bastaria apenas combinar uma sequência específica para saber em quem cada eleitora ou eleitor votou.
No cenário do voto impresso, os papéis seriam depositados em uma urna lacrada, sem qualquer contato com o eleitor. Mas, em caso de necessidade, os votos precisariam ser manipulados por outras pessoas para fazer a recontagem, abrindo espaço para eventuais fraudes.
Boletim de Urna: auditoria e transparência
O que poucos sabem é que a urna eletrônica já possibilita a auditoria da totalização. Ao término da votação, o equipamento imprime o Boletim de Urna (BU), um relatório detalhado com todos os votos digitados no aparelho. Esse documento é colado na porta da seção eleitoral para conferência dos eleitores, que podem comparar o BU apurado de forma eletrônica e divulgado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Assista ao vídeo sobre o assunto no canal do TSE.
BA/CM, DM
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