Parque fotovoltaico do TRE-MS já conta com nove usinas
Potência instalada pode gerar economia aproximada de R$ 750 mil ao ano
O Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS) já conta com um parque fotovoltaico de nove usinas instaladas na sede do tribunal, em Campo Grande, e nos cartórios eleitorais de Nioaque, Ribas do Rio Pardo, São Gabriel D’Oeste, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Chapadão do Sul e Brasilândia. Um exemplo de compromisso com a economia e com o Meio Ambiente.
Atualmente são duas usinas em operação: na secretaria e no depósito de urnas, que é a principal delas, com potência total de 168 KWp e capaz de gerar anualmente cerca de 250.000 KWh, o que representa uma economia anual de aproximadamente R$ 200 mil aos cofres da Justiça Eleitoral.
Os módulos fotovoltaicos da secretaria possuem potência nominal de 75 Kwp, que é a quantidade máxima de energia elétrica que pode ser produzida, em determinado instante, pela captação e transformação da energia solar. A usina de Nioque tem potência total de 62,04 KWp e geração anual estimada de 90.000 KWh.
O assessor de obras e projetos do tribunal, Diogo Campos dos Anjos, explica que as usinas funcionam de forma simples e sustentável, utilizando a radiação solar para gerar energia elétrica, e possuem uma vida útil média de 25 anos.
Ao todo, a potência instalada nas nove usinas chega a 630 KWp, o que representa uma geração anual de até 930.000 KWh com uma economia aproximada de R$ 750 mil ao ano.
Nível A
O prédio que abriga o depósito de urnas, almoxarifado e arquivo central do tribunal já possui a “Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) Nível A da Edificação Construída". A ENCE classifica os equipamentos, veículos e edificações em faixas coloridas, em geral de “A” (mais eficiente) a "E" (menos eficiente), de acordo com padrões definidos pelo Inmetro.
A tecnologia utilizada no parque energético atende à Resolução TSE nº 23.474/2016, que prevê a implantação do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS-JE), e à Resolução CNJ nº 201/2015, normativo elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social pelo Poder Judiciário.
Segundo Diogo Campos, a energia gerada pelas usinas e não consumida é injetada na rede de iluminação pública municipal para abastecer outras unidades consumidoras. “Esse excedente gera um crédito para o TRE e pode ser abatido em faturas de outras unidades vinculadas ao tribunal, como os cartórios eleitorais, por exemplo”, explica o assessor.
Ex-presidente do TRE-MS, o desembargador João Maria Lós, que deixou o cargo no último dia 29 de janeiro, ressaltou que essa tecnologia promove o uso consciente de materiais, aplicando os recursos de forma eficiente e possibilitando a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social no serviço público. “Trata-se de uma energia limpa, que não gera degradação ambiental para a geração de eletricidade e que proporciona economia aos cofres públicos”.
Esse texto faz parte da série “Nós somos a Justiça Eleitoral”, que vai mostrar a todos os brasileiros quem são as pessoas que trabalham diariamente para oferecer o melhor serviço ao eleitor. A série será publicada durante todos os dias de fevereiro, mês em que se comemora o aniversário de 89 anos de criação da Justiça Eleitoral.
MC/CM