Mesária voluntária desde 2006, Teresa de Fátima adora contribuir para o país
“Sinto orgulho de fazer parte de algo grandioso e importante para o Brasil”, diz a colaboradora da JE
Há oito eleições, Teresa de Fátima Ramos Ferreira trabalha como mesária voluntária no Maranhão. “Vi que era uma forma de fazer alguma coisa útil pelo meu país, era meu dever cívico de fazer algo pelo Brasil”, explica ela ao enumerar as razões para participar, a cada dois anos, do processo eleitoral como mesária.
Veja o depoimento de Teresa de Fátima.
Teresa trabalha como fisioterapeuta na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no Hospital Universitário Presidente Dutra e Materno-Infantil, e já trabalhou em UTI cardiológica e neonatal e UTI geral. Agora, está novamente na UTI neonatal, atuando no hospital há seis anos e meio.
No período de pandemia da Covid-19, a rotina no hospital foi extremamente alterada. Os profissionais da linha de frente tiveram que ser remanejados “para trabalhar com esse inimigo invisível [o coronavírus], que afetou tanto física como psicologicamente as pessoas”, disse ela, lembrando que o vírus modificou a estrutura hospitalar. Depois, Teresa voltou em agosto para a UTI neonatal.
“Tivemos que ficar afastados da família. Então foi um embate enorme. Diante de tudo isso, eu confesso que um de meus maiores temores era não ter a eleição [de 2020], porque o pleito é um momento que eu gosto muito”, disse Teresa, informando que seu avô, falecido, foi mesário durante muitos anos também.
Meu momento
“Eu adoro. No último treinamento que participei, veio uma equipe para me entrevistar, e eu superconcentrada no treinamento, pois, foi na época da biometria, falei ao rapaz: ‘Moço, só um instante, que aqui é o meu momento’”, acrescenta a colaboradora da Justiça Eleitoral.
Com o trabalho de mesária voluntária, ela se sente orgulhosa e que faz parte de algo grandioso em favor do Brasil, “então, para mim, é fundamental”. “Acho o treinamento inclusive uma coisa imprescindível, porque, se a gente não tiver bem treinado, não vai fazer um bom trabalho no dia da eleição”, disse ela.
No dia do pleito, Teresa de Fátima conta, rindo, que se sente “muito, muito importante, de verdade”. “As escolhas vêm e vão, independentemente de qualquer situação. Mas é pelo meu país, estou servindo ao Brasil”, pontua.
Proximidade com os eleitores
Teresa de Fátima foi mesária de uma mesma zona eleitoral e seção durante sete eleições, sendo, na última, trocada de função; mas continuou trabalhando no pleito no mesmo local, o que cria uma proximidade com os eleitores.
“Nesses anos todos, vivi situações especiais, algumas engraçadas. Eu acompanhei o crescimento de uma família, por exemplo. Uma menina chegou numa eleição noiva, na outra eleição casada, na outra grávida, na outra com uma menina pequena na mão e outra na barriga. E foi legal porque a gente criou um vínculo. Como nós éramos mesárias na mesma zona e seção, eles [os eleitores] já sabiam os nossos nomes e a gente já sabia os nomes deles. É um vínculo que a gente cria”, explica Teresa.
De acordo com Teresa, ser mesária é bom para a pessoa, mas é extremamente importante para o Brasil. “Além de você ter os benefícios [por exemplo, folga e desempate em concurso, quando previsto], quando você é mesário, está exercendo a sua cidadania da forma mais relevante possível. Por isso, eu falo sempre: não deixe de ser mesário”, destaca a colaboradora da Justiça Eleitoral (JE).
O Programa Mesário Voluntário foi criado pela JE com o objetivo de incentivar a adesão dos cidadãos aos serviços eleitorais, de forma consciente e espontânea, nas mesas receptoras de votos.
Este texto faz parte da série “Nós somos a Justiça Eleitoral”, que vai mostrar a todos os brasileiros quem são as pessoas que trabalham diariamente para oferecer o melhor serviço ao eleitor. A série será publicada durante todos os dias de fevereiro, mês em que se comemora o aniversário de 89 anos de criação da Justiça Eleitoral.
EM, MM / CM, DM