TSE rejeita recursos que questionavam cassação do governador do Amazonas

TSE rejeita recursos que questionavam cassação do governador do Amazonas

Sessão plenária do TSE

Confira as fotos do TSE no flickr

 

 

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, na sessão desta terça-feira (22), recursos contra a decisão da Corte Eleitoral que cassou os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, José Henrique de Oliveira (SD), por compra de votos nas Eleições de 2014.

Na sessão de 4 de maio, o TSE determinou, junto com a cassação, que o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) realizasse nova eleição direta para os cargos. A eleição ocorreu em 6 de agosto e, como nenhum dos candidatos obteve mais da metade dos votos válidos, os dois mais votados – Amazonino Mendes (PDT) – 577.397 votos (38,77% do total) – e Eduardo Braga (PMDB) – 377.680 votos (25,36% do total) – disputarão o segundo turno para o governo do estado no próximo domingo (27). Dessa forma, com a decisão de hoje da Corte, ficou mantida a realização do segundo turno.

 Entenda o caso

Em junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou a suspensão da eleição direta para governador do Amazonas, mas a decisão foi revista pelo ministro Celso de Mello durante o recesso forense. Com a cassação da chapa do governador e do vice, assumiu o governo do estado o presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD).

As defesas do governador e do vice recorreram ao TSE com embargos de declaração contra a sentença do Plenário, que determinou a cassação da chapa. O partido Solidariedade, de Henrique Oliveira, entrou com uma apelação também no STF, com o objetivo de que a nova eleição fosse suspensa e que o vice assumisse o governo ao menos até o julgamento dos recursos na Justiça Eleitoral.

Em 2 de agosto, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, respondendo a todos os questionamentos enviados pelo ministro Ricardo Lewandowski, informou que a nova eleição para governador e vice do Amazonas, marcada para o dia 6, estava quase pronta, tendo praticamente sido encerradas as atividades previstas no Calendário Eleitoral.

Nas perguntas, o ministro Ricardo Lewandowski indagava, entre outros pontos, sobre o quanto fora gasto e se já havia ocorrido distribuição de urnas, para definir se pedia novamente a suspensão ou não da eleição. Lewandowski tem em seu gabinete um recurso do ex-vice-govenador do Amazonas e duas ações que questionam a eleição no estado.

EM, BB/IC

ícone mapa
Setor de Administração Federal Sul (SAFS)
Quadra 7, Lotes 1/2, Brasília/DF - 70095-901
Tribunal Superior EleitoralTelefone: (61) 3030-7000

Ícone horário de funcionamento dos protocolos

Funcionamento dos protocolos administrativo e judiciário: segunda a sexta, das 11h às 19h. 

Horário de funcionamento de outros serviços e mais informações

Acesso rápido