TSE recebe propostas de readequação de zonas eleitorais dos TREs

TSE recebe propostas de readequação de zonas eleitorais dos TREs

Fachada do TSE

Está em andamento na Justiça Eleitoral um trabalho de modernização administrativa para adaptar seus custos a uma nova realidade nacional, com ajuste, principalmente, à restrição financeira e orçamentária dos próximos anos. Para que isso ocorra, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estão encaminhando ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o planejamento do rezoneamento eleitoral em suas circunscrições.

Os TREs que ainda não enviaram suas propostas foram comunicados nesta quarta-feira (23), pela Presidência do TSE, sobre a necessidade de adequarem as zonas eleitorais em seus estados, atendendo aos requisitos fixados na Resolução nº 23.520/2017. É o caso dos Tribunais Regionais Eleitorais do Rio Grande do Sul (TRE-RS) e do Tocantins (TRE-TO), que ainda não realizaram ajuste no número de zonas eleitorais.

Diante disso, a Presidência do TSE comunicou, via ofício, à direção dos dois Regionais, que foram suspensos da folha de pessoal somente os recursos referentes aos pagamentos de extras para juízes e procuradores que atuam na Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul e do Tocantins. Ou seja, os vencimentos e as funções de confiança dos servidores não serão, de forma alguma, afetados. A suspensão vigorará até que os TREs do Rio Grande do Sul e do Tocantins enviem propostas de adequação à resolução do TSE.

Zonas eleitorais

Das 3.033 zonas eleitorais existentes no país, cerca de 500 poderão ser transformadas em centrais de atendimento aos eleitores e de apoio logístico às eleições. As alterações a serem feitas não prejudicarão o atendimento ao eleitor e não alterarão os locais de votação, tendo em vista que há a previsão legal de que as localidades, cujas zonas eleitorais forem extintas, passem a receber centrais de atendimento para a continuidade dos trabalhos, sem qualquer prejuízo aos eleitores.

O rezoneamento eleitoral também não atingirá os servidores da Justiça Eleitoral, porque a extinção de zonas eleitorais não impactará os servidores, já que o trabalho das zonas que forem extintas será assimilado justamente pelas centrais de atendimento.

De acordo com o TSE, essa transformação deve gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 74 milhões aos cofres públicos. A Corte Superior Eleitoral considera o rezoneamento fundamental para aprimorar o trabalho e reduzir despesas com as zonas eleitorais em tempos de crise econômica. Além de racionalizar gastos, outro objetivo do rezoneamento é facilitar a vida dos eleitores no contato com a Justiça Eleitoral.

EM, JP/IC

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