Série urna eletrônica: Museu do Voto abriga coleção com principais modelos de urnas
Na exposição “Voto no Brasil: Uma História de Exclusões e Inclusões”, no Museu do Voto, o visitante pode conhecer, dentre outros objetos que são utilizados no processo eleitoral, as primeiras máquinas de votar e a coleção completa dos modelos das urnas eletrônicas. O Museu do Voto é localizado no edifício-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília-DF.
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Na exposição “Voto no Brasil: Uma História de Exclusões e Inclusões”, no Museu do Voto, o visitante pode conhecer, dentre outros objetos que são utilizados no processo eleitoral, as primeiras máquinas de votar e a coleção completa dos modelos das urnas eletrônicas. O Museu do Voto é localizado no edifício-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília-DF.
Até a criação da urna eletrônica, ainda no século XIX e no início do século XX, algumas máquinas de votar já eram utilizadas. Exemplo disso são as urnas eleitorais de madeira, que estão em exposição. O visitante também poderá conferir a máquina de votação americana de 1930, que nunca chegou a ser utilizada, e outro protótipo de papel feito por um brasileiro, em 1960, que também não foi usado nas eleições. A exposição traz ainda urna fabricada com auxílio de mão de obra de presidiários, datada dos anos 1930 e 1940. Já na década de 1950, a urna era feita com lona, modelo também exposto no Museu do Voto.
Em 1996, a Justiça Eleitoral trouxe uma inovação para o processo eleitoral: a urna eletrônica. A curadora da exposição e historiadora do Museu do TSE, Ane Cajado, afirma que a criação da máquina de votar eletrônica foi o coroamento de todo o processo de informatização da Justiça Eleitoral. “A urna eletrônica é a grande representante da informatização pela qual passou o sistema eleitoral no Brasil, mas ela é uma parte de um processo mais amplo, que envolveu também o recadastramento e a apuração eletrônica dos votos”, diz.
Alguns modelos na exposição, de acordo com a curadora, merecem um destaque especial. O modelo de 1996, primeiro a ser utilizado por parte da população brasileira, tinha o teclado em membrana. Depois de quatro anos, em 2000, o teclado era formado por teclas em relevo, embora essa mudança já tivesse sido realizada em 1998. Essa alteração foi motivada, dentre outros fatores, para facilitar o voto dos deficientes visuais, idosos e analfabetos.
Em 2002, a Justiça Eleitoral, em resposta aos diversos questionamentos quanto à confiabilidade do voto eletrônico, acoplou à urna o Módulo Impressor Externo (MIE), que imprimia os votos para a conferência ao final da eleição. Comprovado que os votos apurados eletronicamente eram idênticos aos totalizados de forma manual, o TSE aboliu o uso do equipamento.
A urna eletrônica de 2008 foi a primeira a contar com a identificação biométrica do eleitor. Esse modelo, que conta com um leitor de impressões digitais acoplado ao terminal do mesário, já foi utilizado nas eleições 2010 e 2012.
Sobre o Museu do Voto
O Museu do Voto, com mais de 700 m², é um espaço para reflexão, programas educativos e serviços à sociedade, que conta com espaços reservados para exposições permanentes, periódicas e interativas. O local começou a nascer em maio de 1996, na antiga sede do Tribunal, como Centro de Memória do TSE.
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CL/GA, LC