Campanha TSE contra Fake News é finalista do 16º Prêmio Innovare
Com o intuito de combater a difusão de informações falsas durante o processo eleitoral, iniciativa teve como foco o esclarecimento
A campanha TSE contra Fake News é finalista da 16º edição do Prêmio Innovare, na categoria “Tribunal”. A comunicação da indicação foi realizada nesta quarta-feira (2) pela diretoria da premiação. Realizado anualmente desde 2004, o prêmio tem como objetivo identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil, como iniciativas para torná-la mais rápida, acessível e eficiente, e conta com uma comissão julgadora que reúne magistrados e juristas. A cerimônia de premiação será no dia 3 de dezembro, no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, recebeu a comunicação com muita alegria e afirmou que a indicação reflete o reconhecimento do esforço realizado pela Corte Eleitoral durante o pleito de 2018 para enfrentar o fenômeno da desinformação. “São sérios e graves os danos que a desinformação pode causar à imagem e à credibilidade da Justiça Eleitoral, à execução das atividades a ela incumbidas e aos atores envolvidos. Nesse sentido, o TSE atuou firmemente dentro dos limites de suas atribuições para reduzir os impactos causados pelas chamadas fake news”, destacou a magistrada.
TSE contra Fake News
O projeto finalista foi idealizado e desenvolvido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) do TSE, e contou com a parceria da Assessoria de Gestão Eleitoral (Agel) e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), numa ação de comunicação integrada.
Concebida com o intuito de combater com a verdade as informações falsas difundidas para confundir o eleitor e atrapalhar o processo eleitoral, a campanha TSE contra Fake News teve como objetivo fundamental o esclarecimento.
A iniciativa enfocou o monitoramento da disseminação de desinformação e as respostas elaboradas pelo Comitê de Contrainformação, formado por servidores da Ascom, da Agel e da STI. Diversas entidades, entre elas o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União (AGU), colaboraram com o Comitê. Também participaram do esforço para conter a desinformação os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), agências de checagem de fatos, a empresa Google e as redes sociais Facebook, Twitter e Instagram.
Entre o primeiro e segundo turnos das Eleições 2018, o TSE criou uma página em seu Portal intitulada “Esclarecimentos sobre Notícias Falsas”, contendo respostas diretas e imediatas aos mais diversos boatos que circulavam pelas redes sociais, sobre supostas denúncias de fraudes e falhas durante o processo eleitoral. Também foram veiculados 14 vídeos e spots de rádio com duração de até um minuto, em linguagem simples e direta. Além disso, foram promovidas publicações coordenadas de conteúdo informativo em diferentes plataformas e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.
A partir daí, a ação vem sendo desdobrada em diversas iniciativas, como o aprimoramento da página de esclarecimentos, que agora está abrigada no Portal da Justiça Eleitoral, criação de novos vídeos abordando o tema da desinformação, assim como materiais de orientação sobre o assunto. Além disso, num esforço para o enfrentamento do tema nas Eleições Municipais de 2020, a Presidência do TSE lançou em agosto deste ano o Programa de Enfrentamento à Desinformação.
RG/LC, DM